O Dia de São Valentim (Valentine’s Day, em inglês), tem a sua origem num acontecimento ocorrido na segunda metade do século III na cidade de Terni, a 75 km de Roma.
O Império Romano era governado, na altura, por Claudius II que estava envolvido em diversas campanhas militares consideradas demasiado sangrentas, o que levou a dificuldades na recruta de novos soldados para as legiões romanas. Tendo o Imperador considerado que a razão destas dificuldades residia no facto dos homens não quererem abandonar as suas namoradas e esposas, proibiu todos os noivados e casamentos em Roma.
Contrariando essa determinação, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador tomou conhecimento da celebração dessas cerimónias, ordenou a sua prisão e execução, facto que ocorreu a 14 de Fevereiro de 270.
Em 498, o Papa Gelasius santificou-o, passando o dia da sua morte a estar conotado com os apaixonados.
As festividades em honra deste santo foram, pouco a pouco, substituindo as Lupercais, festa pagã da fertilidade que se realizava em meados de Fevereiro.
Em Portugal, a devoção a São Valentim é bastante limitada. Não conhecemos, por exemplo, nenhuma freguesia que tenha este santo como patrono. Já o mesmo não se pode dizer de outros países onde a popularidade do santo é evidente. Em França, por exemplo, existe uma localidade chamada Saint-Valentin.
O costume de aproveitar esta data para oferecer algo a quem se ama, teve início em 1840, quando Esther A. Howland começou a produzir, em grande quantidade, lembranças para comemorar o Valentine's Day. Este procedimento foi-se alargando a todo o mundo, com o apoio dos lojistas que vêm na data uma boa oportunidade de negócio.
Em todo o mundo o Dia dos Namorados é celebrado. Seja com este nome ou chamando-lhe Dia de São Valentim, muitos são os países que não deixam passar a data de 14 de Fevereiro. De Portugal ao Japão, Itália e Dinamarca, Inglaterra e Estados Unidos, todos eles celebram o amor/amizade nesta altura.
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